Primavera nas ruas de Praga |
O governo de Brejnev foi se desmoralizando e com isso outros países socialistas estimularam-se a querer a separação ao Pacto.
Estudantes, artistas e intelectuais tchecos iniciaram um movimento contra a opressão de Moscou. Estes mesmos protestantes ganharam as ruas de Praga em grandes protestos. Isso ocorreu durante a mesma época do movimento democrata nas ruas de Paris.
Toda essa pressão fez com que Alexandre Dubcek declarasse ruptura ao Pacto de Varsóvia. Brejnev não aceitou tal condição e em agosto de 1968 junto a tanques, carros blindados, invadiram Praga, matando centenas de pessoas. Dubceck foi deposto de seu cargo.
Brejnev explicou tal barbaridade e daí surgiu a "Doutrina Brejnev", que dizia que qualquer distúrbio em qualquer que fosse o país membro do Pacto de Varsóvia seria entendido como uma agressão à aliança em seu conjunto.
Mao Tsétung |
Em 1968, a Albânia deixou o Pacto. Enver Hodja, que era líder albanês, havia declarado fidelidade a Mao Tsétung, dirigente comunista chinês que havia rompido relações com Moscou. Porém a Albânia não foi envadida, devido às complicações que fariam Brejnev romper sua própria doutrina.
Durante a década de 70 houve paz no bloco socialista.
Houve apenas uma grande desmoralização a Brejnev com o surgimento do "eurocomunismo" na Itália, França e Espanha, que critica o modelo soviético.
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